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dissertação de mestrado:

Em 2017, era jornalista do Palco MP3  e para o Cifra Club.

 

Através da plataforma, conheci diversos artistas promissores, do sertanejo ao arrocha, que realmente vieram a se tornar ídolos nacionais, como foi o caso de Marilia Mendonça. Fiz uma entrevista com ela em 2016 e fiquei encantada com aquele fenômeno ainda recente na música sertaneja: junto a ela, outras mulheres foram surgindo neste meio notadamente tradicionalista e dominado por homens em todo o contexto de produção.

Como já estava sentindo o desejo de voltar para os estudos, tudo casou perfeitamente: fui para o mestrado com a temática do “feminejo” debaixo do braço. A  partir daí, queria entender mais como as mulheres estavam ocupando esse espaço importante na música sertaneja através de suas letras, e desenvolvi uma pesquisa com foco cultural e comunicacional, investigando como a figura feminina era representada no cancioneiro da música sertaneja ao longo de toda a sua história. Encarar este tema não foi fácil: alguns torciam o nariz, não entendiam por que pesquisar um gênero tão popular e real dimensão da importância desta pesquisa. Publiquei minha dissertação em 2019 e, de lá pra cá, muita coisa mudou: o feminejo foi reconhecido, passou a figurar em pesquisas acadêmicas e alimentar com graciosidade os ainda incipientes estudos em música sertaneja. Marília foi uma grande causadora dessa inspiração coletiva, que hoje sai dos corredores acadêmicos para conversarem com o povo, que é, de fato, o intuito de quem pesquisa a verdadeira música popular. 

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Entrevista para a Band News:

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